“O Brasil produziu na safra passada 81 milhões de toneladas de milho, das quais 54 milhões na safrinha. O Centro-Oeste é responsável por mais de 70% da produção na segunda safra. Temos um volume grande para trabalhar como matéria-prima para a produção de etanol, com possibilidade de expansão de oferta sem abrir novas áreas”.
Ele citou o benefício para outras cadeias produtivas como a florestal, com o uso do cavaco de madeira produzido a partir do eucalipto como suprimento de energia para as usinas de etanol de milho. As cadeias de proteína animal também poderão utilizar o DDG, ração proteica de alta qualidade resultante do processo para suplementação. “Hoje temos condições de ter uma complementaridade, sem haver competição, além de uma diversificação de mercado e agregação de valor”.
Avellar falou, ainda, sobre a importância do Renovabio, mas ressaltou que é preciso que o produtor rural participe da remuneração gerada pela emissão dos Certificados de Descarbonização (CBios) emitidos pelas usinas de etanol. “Os produtores ficarão mais incentivados a investir mais na sua atividade, contribuindo para uma produção mais sustentável e uma matriz energética nacional mais limpa e renovável”.
AGROLINK